terça-feira, 25 de maio de 2010

AMOR EM SILÊNCIO

Por que ficas assim tão assustada,
quando apenas insinuo que te amo?!
E eu nem confessei ainda,
o sentimento vulcânico,
a paixão que guardo no peito,
o carinho misturado com desejo...
E que só não te entrego,
com mil rosas
e cento e cinqüenta beijos,
porque me deixas um pouco sem jeito.
Não há porque ter medo,
se quase nada exijo de ti.
Pois me conformo com o teu sorriso,
este sorriso sensual, meigo e franco
e esta maneira tão especial de olhar.
Tudo isso já é muito
para quem nem merece tanto!
Quero que saibas,
que não desejo apenas o teu corpo,
este corpo,
que me incendeia o sangue,
a um simples toque de mão,
este corpo,
todo feito de veneno
e maravilhosa sedução.
Mas, se for impedido
de confessar que te amo,
de viver este momento de encanto,
então andarei noites e dias
pelas ruas e avenidas,
e cantarei mil cantigas aos ventos,
todas rimando
amor e sofrimento.

(Baby Espíndola)
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Madrugada de domingo, 25 de julho de 1999.